Oh, Thaís! | Artist and Designer

19 FATOS SOBRE PORTUGAL: O que eu aprendi morando aqui

Apesar de já visitar o país desde os meus 14 anos, só nesse último ano morando aqui é que pude perceber e absorver alguns fatos sobre Portugal, com o meu olhar brasileiro. Os fatos a seguir baseiam-se somente na minha vivência e experiência, sendo que alguns podem não concordar ou eu também posso mudar a minha opinião daqui a algum tempo. E é claro que eu faço as comparações com o Brasil porque essa é a minha principal referência de vida. 😛



 

1. PORTUGUESES PARECEM RUDES MAS NÃO É BEM ASSIM

Vamos começar por essa famosa máxima?

Como todos os europeus, portugueses tem um jeito muito diferente do que os brasileiros ou nascidos na América Latina estão acostumados e sim, são mais sérios e frios. Porém, tudo é uma questão de perspectiva porque, se perguntarem a um português o que ele acha de nós, provavelmente, dirá que somos excessivamente calorosos e expansivos, até além da conta.

A parte boa é que mesmo com essa fama ruim, os portugueses são uns amores (tirando aqueles que trabalham em serviços públicos, mas isso acho que é em qualquer lugar, né?). Sou sempre muito bem atendida em lojas, restaurantes, no comércio do dia a dia. Eles chegam a ser tão ou mais atenciosos do que os brasileiros quando dão informação na rua, quase indo junto com você para se certificarem de que você não irá errar o caminho.

É bem mais trabalhoso fazer amizades e ter intimidade com portugueses do que com os brasileiros, já que é muito natural para nós fazermos “amigos” em qualquer lugar e a qualquer hora, mas uma vez que essa barreira inicial é ultrapassada, os portugueses se mostram muito queridos e fiéis.

2. A LÍNGUA É A MESMA, PORÉM MUITO DIFERENTE

A grande maioria das pessoas aqui diz que o que falamos não é português e sim “brasileiro”. Isso me incomoda um pouco porque eu sinto que alguns portugueses realmente acreditam que falamos uma outra língua.

É como se os ingleses chamassem o que os nascidos nos Estados Unidos falam de “americano”, quando, na verdade, ambas são e devem ser chamadas de inglês: inglês britânico e inglês americano apenas para diferenciação. Portanto, eu ficaria mais feliz se dissessem português de Portugal e português brasileiro, mesmo que fique mais longo.

Porém, apesar da língua ser a mesma, as diferenças são várias e vão muito além do fila = bicha, cacete = pão. Eu levei uns três meses para entender o que diziam na televisão e no dia a dia.

Eles falam MUITO rápido, o sotaque é bem fechado e usam expressões que para nós são muito antigas. E depois, eu descobri que nós usamos palavras e expressões que para eles são consideradas “extintas” também, como a nossa usual palavra “trapaceiro”.

E o nervoso que cariocas tem com o gerúndio dos paulistas “estarei te passando”, eles tem com todos nós: aqui não tem gerúndio e ponto final. Não é “estou chegando” e sim “estou a chegar”.

 

3. E POR FALAR EM LÍNGUA…

Eu fiquei C.H.O.C.A.D.A com o nível de inglês da galera aqui.

Eu ainda não soube de nenhum português que tenha feito curso de inglês, eles aprendem lindamente na escola mesmo e isso me faz querer chorar lembrando do inglês sofrível e fraco que temos nas escolas brasileiras. Além do que essa palhaçada de filmes dublados não existe aqui, forçando todo mundo desde pequeno a se acostumar a ouvir outra língua. Conhecimento nunca é demais, não é, minha gente?

Pessoas de todas as idades e classes sociais falam inglês por aqui, nem que seja o básico. E eu continuo mais chocada ainda quando os comparo com os vizinhos espanhóis e franceses que não sabem/não querem falar inglês, a grande maioria, claro.

 

4. A CULTURA “POP” É MAIS “SÓLIDA E IMUTÁVEL”

Portugal tem 10 milhões de habitantes (isso é somente a população do Rio de Janeiro!) enquanto o Brasil tem 200 milhões! :O

Pelo Brasil ter dimensões continentais, regiões tão diferentes entre si e 20x pessoas a mais, a nossa cultura é um caldeirão em constante ebulição. Parece que, a cada semana, uma palavra, um jeito, um meme ou – insira qualquer outra coisa aqui – é criado.

Já aqui, a impressão que eu tenho é que as novas gerações repetem os mesmos costumes das anteriores e que a mudança até chega a acontecer, mas é muito lenta. Um bom exemplo disso são as gírias. Aparentemente, Portugal tem duas “oficiais”: “fixe” (legal) e “giro” (bonito) que foram criadas há muitos anos atrás e são usadas pelos jovens até hoje.

Outros exemplos: O Netflix só chegou há alguns meses aqui e as companhias telefônicas ainda vendem celulares bloqueados, coisas que já são passado para os brasileiros.

Ah e ainda tem uma coisa que eu acho muito interessante: Não sei se é verdade, mas ouvi dizer que os pais não podem colocar qualquer nome nos filhos. Eles tem que escolher um da lista que existe aqui há anos. Já me disseram que se alguém tiver uma menina e quiser que se chame Thaís, não pode. 🙁

Por causa disso, existem infinitas mil pessoas com os nomes João, Pedro, André, Nuno, Inês, Sofia, Maria…

fatos-sobre-portugal-obidos
Óbidos
5. 1 HORA DE CARRO É LONGE

Enquanto em uma hora de carro vamos de um bairro a outro no Rio de Janeiro, para eles isso já é um “grande esforço”. Também, pudera! O Google diz que em apenas menos de seis horas dá para se cruzar Portugal inteiro. :O

(Quando eu digo que muitas vezes perdia 4h por dia no trânsito indo e voltando do trabalho, eles quasem morrem. Eu também quase morria, afinal, isso não é vida pra ninguém! ¬¬)

Essa perspectiva sobre as distâncias encarece os transportes e isso é muito mau. A cidade que eu moro fica a uma hora da capital Lisboa e a passagem ida e volta custa 15 euros por ser uma viagem interestadual, ter pedágio e tudo. Não podia custar o preço de uma viagem normal? 🙁

 

6. O PEDESTRE SEMPRE TEM A PREFERÊNCIA

Principalmente em cidades menores, só de pensar em atravessar a rua, o motorista já para para você.

Tenho um pouco de dificuldade com isso por ser tão acostumada a esperar o momento certo de atravessar ou sair correndo mesmo para não ser atropelada no Rio de Janeiro. Então, quando ando aqui, quero atravessar e vem um carro, fico com pena do motorista ter que parar para depois arrancar de novo só porque quero atravessar. Afinal, já é automático esperar o carro passar primeiro. hehe

 

7.  JÁ EM TERMOS TRABALHISTAS…




A situação aqui é mais favorável para os empregadores do que empregados.

Se um funcionário alega que as horas extras não estão sendo pagas, é ele quem tem que correr atrás para provar isso. Já no Brasil, é o contrário: a empresa é que tem que provar que está sendo tudo pago direitinho.

Além de empresas que oferecem plano de saúde e dentário serem exceções.

 

8. BRASILEIRO É MUITO CONSUMISTA

Eu já fazia ideia sobre isso há algum tempo, mas morando aqui tive a absoluta certeza: realmente fomos bem influenciados pelos americanos em algum momento lá atrás.

Sei que a caralhada de impostos que pagamos no Brasil faz com que muitos viajem para Miami para fazerem “umas comprinhas” que lotam malas, porém a cultura do exagero no nosso país continua forte e isso é preocupante.

Aqui, mesmo com o dinheiro rendendo muito mais do que o real, só se compra o que se precisa. Sem desperdício. Sem se afundar em dívidas de cartão de crédito (compra parcelada é raridade). Sem com que “compra” seja sinônimo de ostentação.

Eu acho isso muito lindo e evoluído.

Caldas da Rainha

 

9. MERCADO É VAPT VUPT

No Brasil, em média, eu passava três horas dentro de um supermercado (1hr só na fila) e chegava a fazer compras que duravam até quase três meses!!!. Aqui, como em toda a Europa, eles são mais acostumados a fazerem compra de semana do que de mês. Isso é mais uma forma de praticar o conceito “comprar somente o que preciso”, economizar e diminuir o desperdício. E, muitos deles, fazem compra para dois ou três dias.

E já que as compras tendem a ficarem menores e menos espaçadas, eles são MUITO rápidos na fila do mercado. Aliás, não tem nem muito espaço depois que você passa do caixa para empacotar as suas coisas.

Toda vez que vou ao mercado, às vezes, só para comprar uma garrafa d’água grande, já fico tensa quando vai chegando a minha vez porque sei que atrás de mim sempre haverá alguém impaciente querendo passar logo, enquanto tento colocar desajeitadamente a minha garrafa dentro da mochila. kkkkk

 

10. ELES SE ARRUMAM PARA FICAR DENTRO DE CASA

Quando minha mãe me contou isso, fiquei desconfiada mas depois confirmei com um português que eles fazem isso mesmo, principalmente, os mais velhos.

Acordam, tomam banho (ou não) e vestem roupas como se fossem sair. Muitos saem para tomar café na rua, voltam para casa e continuam arrumados o resto do dia. Tipo novela da Globo, sabe?

Eu acho muito bonitinho aqueles senhores com calça, camisa, colete e chapéuzinho, mas eu não tenho a mínima paciência de me arrumar toda para ficar dentro de casa, além de me sentir muito mais confortável num pijama o dia todo. 😛

 

11. AMAM CACHORROS!

Essa é uma das minhas coisas preferidas aqui. É muito comum andar na rua e ver alguém com um cacho…ops, com um “cão”. (A palavra “cachorro” aqui só é usada para se referir a filhotes.)

E dá para ver que são muito carinhosos com os bichinhos e mesmo morando em apartamentos, possuem cães grandes como pastores e labradores. Isso não é problema, já que estão sempre passeando e brincando com os animais na rua.

 

12. AQUI TEM MUITO FESTIVAL 😀

Enquanto no Rio podemos nos gabar por quase todos os artistas irem para lá fazer show, aqui tem muito mais festivais.

De todos os tamanhos e estilos, bandas se reúnem e passam dias fazendo a alegria da galera no período que vai do início da primavera até o fim do verão.

Ah, ainda tem os eventos gratuitos como o Outjazz que acontece em finais de semana alternados na alta temporada.

Outjazz nos Jardins de Belém
13. VIAJAR É MUITO FÁCIL

Um dos motivos que me fizeram mudar para a Europa foi a possibilidade de viajar mais. Toda vez que pego um voo low cost aqui, me dá uma dor no coração ao lembrar que no Brasil não existe isso.

Não existe, mas deveria. Poxa, o Brasil é gigante e o nosso turismo se beneficiaria muito com isso! Lembro que quando a GOL surgiu, a proposta da empresa era oferecer voos com baixo custo, mas cadê? Ir para o Nordeste saindo do Rio chegava a custar o mesmo do que uma viagem para os Estados Unidos. Isso é MUITO injusto! Aliás, a América do Sul e Central inteiras deveriam ter empresas low cost operando, como aqui.

A ponte aérea Lisboa-Porto chega a custar 5 euros pela Ryanair. Eu já paguei menos de 20 euros para ir para Madri com a Easyjet. E por aí vai.

 

14. OVO, OVO E OVO

Sem dúvidas, o ovo é um dos mais usados – senão o principal – ingredientes aqui, principalmente nas sobremesas. Ovos moles, fios de ovos, pudim de ovo e, claro, os pastéis de nata.

Por causa dessa paixão pelo ovo, sempre achei que quindim fosse um doce português. Só fui descobrir que era uma receita originalmente brasileira quando cheguei aqui e conversando com um português, ele me disse “Mas, aqui não temos côco! Só pode ser zuca mesmo!”. Pois é. Hehe

 

15. AH, O VINHO!

Foi aqui que pensei que pudesse desenvolver o alcolismo. kkkk

Logo que cheguei, tomava vinho todos os dias. Não sei porquê, só sei que a comida pede, o ar pede, o clima pede! Além de 98% dos vinhos serem ótimos. Vá ao supermercado, compre das garrafas mais baratas que mesmo assim, vai ser difícil errar e tomar um vinho ruim.

E, para conservar, não precisa nem de adega. Lembro que cansava de comprar vinho no Hell de Janeiro e quando eu ia beber, puf, já havia virado vinagre. A desilusão de morar num lugar quente. 🙁

 

16. TUDO É PASTEL

Eu já havia percebido que no Brasil temos o costume de inventar palavras para tudo. Cada coisa tem seu nome: bolo, bolinho, enroladinho, empada, empadão, pastel, pastelão, pastel de forno…

Só de falar, a gente consegue imaginar cada um com sua forma, né?

Já aqui, tudo é pastel.

Não é “bolinho de bacalhau” e sim, “pastel de bacalhau”. Até rissole aqui se chama pastel! O próprio “pastel de nata ou pastel de Belém”, se fosse no Brasil, provavelmente, se chamaria de outra coisa já que pastel pra gente, só aquele da feira ou o que a gente compra no chinês. Haha

E, só para constar, meu “pastel” português preferido é o de nata. Ave, Maria! Alguém me ajuda porque não consigo parar de comer!!!

Pastel de Nata, fresquinho e crocante, comido sob o sol, em frente a Fábrica dos Pastéis de Belém. Meu programa de domingo preferido em Lisboa. 🙂

*E aí, eu fiquei pensando: será que chamam tudo de pastel por causa das palavras “pastry” em inglês e “pâtisserie” em francês? Já que ambas significam um tipo de massa que tem farinha, ovos e manteiga como ingredientes básicos e com que se pode fazer diversos pratos, doces ou salgados, como bolos, tortas, quiches e itens vendidos em padarias? Seria “pastel” uma tradução de pastry? Fica aí a dúvida…

 

17. O INVERNO É TENSO



O calor incessante do Hell de Janeiro foi outro motivo que me fez fazer as malas e me mandar para cá. Portugal é conhecido por ter um clima ameno e um dos mais agradáveis da Europa, tanto que muitos europeus tem casa aqui ou até vem morar depois da aposentadoria. Porém, o inverno é ~ ameno ~ para eles, né?

Nossa! Eu que amo frio, já vi que vai ser difícil acostumar aqui. Não pela temperatura baixa (nesse inverno tivemos temperatura mínima de 3 graus), mas sim pela duração do inverno que é muito longo. É isso que me deixa triste – além da pele ressecada e descascando all the time.

Outra coisa diferente do Brasil é que no inverno chove muitoooo. Sabe aqueles dias cinzas, frios, um bom lugar para ler um livro e o pensamento lá em você? Aqueles dias que a gente diz que não vai fazer nada, só ficar na cama o dia todo? Acontece que aqui, dias como esse estão sempre se repetindo, e a produtividade e a vontade de trabalhar vão lá em baixo, né? Ainda mais para quem trabalha em casa, como eu.

 

18. A ÁGUA É MUITO GELADA

Tirando o Algarve, que ainda não conheço, as outras praias ficam de cara para o Atlântico, recebendo todo o gelo e força que podem existir.

Como o inverno é longo, os portugueses querem aproveitar os três meses que tem de calor no ano. Inclusive, eles até parecem esperar e curtir mais o verão do que nós. Percebi que o verão para eles é um evento. As mulheres se cuidam mais, se preparam, depilam, fazem um corte novo no cabelo…

Mas, voltando ao tópico, eles vão todos felizes para a praia e…caem naquela água gelada. Que coragem! Da primeira vez que fui a uma praia aqui na costa oeste estava um calor do cão. Cheguei lá suando e como fazia no Rio, já fui tirando a roupa, correndo pra água e…não deu, galera. Tive que fazer toda uma preparação para entrar e lá fiquei por apenas alguns minutos. E, olha que eu achava a água do Rio gelada, hein?!

E, também fico com um pouco de medo já que as águas são mais escuras e as ondas bem fortes.

 

19. O MACHISMO PARECE SER MAIOR

Lembram que falei lá em cima que a impressão que eu tenho é que as gerações de agora repetem o comportamento das anteriores?

Portugal é muito desenvolvido em alguns aspectos, como o aborto que é legalizado. Esse direito conquistado é tão importante para as mulheres, mostra um respeito a quem somos e eu bato palmas para isso. Por outro lado, quase todo dia, vejo casos de crimes “passionais” cometidos por maridos ciumentos, que não aceitam o fim do relacionamento e tratam a mulher como propriedade.

É claro que isso também é bem recorrente no Brasil mas, o que vejo aqui é que falta um empoderamento maior das próprias mulheres. Não vejo correntes tão ativas como as que vejo lá, gente falando do assunto a toda hora, debatendo, informando e etc. Aqui, parece que o jornal dá a notícia e pronto, todos continuam vivendo normalmente como se aquilo não tivesse muita importância.

Na capital, é possível ver um maior engajamento nas causas feministas, ainda que tímido. Já nas cidades menores, ainda consigo ver aquele modelo de família que casa, tem filhos cedo e a mulher fica com a obrigação de cuidar da casa, como nos séculos passados. E, ver jovens agindo assim me preocupa bastante. 🙁

*Esqueci de umas coisinhas.

 

20. A SAÚDE NÃO ANDA LÁ ESSAS COISAS

Não sei se varia de região para região, mas soube que o Sistema Nacional de Saúde anda em crise. Dependendo da especialidade, as consultas demoram muito para serem marcadas. Eu mesma estou esperando uma consulta no dermatologista há 7 meses! 🙁

Também, notei que aqui (na Europa toda) a cultura da prevenção não é levada muito a sério. Pessoas só vão ao médico quando já estão mesmo muito mal. Médicos não passam exames “à toa”, só quando acham extremamente muitíssimos necessários.

Um exemplo: minha médica de família é um amor. Mas, ao fazer a consulta de rotina, preventivo e tal, ela não apalpou meus seios. Provavelmente, por achar que eu sou muito nova para ter câncer de mama.

Só que ela sabia que eu tenho histórico de câncer de mama na família. Então, esse pequeno detalhe pode fazer a diferença. Já no Brasil, todas as médicas que fui, examinam mais a fundo.

 

*E, uma leitora lembrou:

 

21. PORTUGUESES FUMAM MUITO

Não sei como fui esquecer de mencionar isso no post, até porque foi a primeira coisa que notei aqui: como.os.portugueses.fumam! :O

Não adianta! Os impostos sobre os cigarros continuam subindo, os números dos casos de câncer de pulmão também, a lei anti fumo existe mas, eles não querem saber: fumam sem parar.

Vejo meninos e meninas muito jovens fumando, pais fumando perto dos filhos, gente fumando em ambiente fechado, gente fedendo a cigarro o dia inteiro…

Toda vez que saía à noite para bares e boates (aqui, “boate” é o lugar para prostituição. Nesse caso, deveria falar discoteca. Hehe), não aguentava ficar muito tempo lá no meio da galera. Eu tossia de doer o pulmão, juro pra você!

Talvez por não estar mais acostumada a isso. No Rio de Janeiro, quem fuma é a exceção. Desde que a lei anti fumo foi implantada e rigorosamente fiscalizada e respeitada, os cariocas pararam de fumar totalmente. Até porque cigarro não combina nem um pouco com corridinha na praia, vida saudável e saladinhas orgânicas. Hehe

 

Bom, essas foram as principais coisas que vi, observei e aprendi morando há um ano aqui.

Posts desse gênero, comparando países, costumam ser polêmicos e se eu ofendi alguém seja português ou brasileiro, não foi a minha intenção. Não existe lugar perfeito no mundo e o que é bom/ruim/engraçado/curioso para mim pode não ser para a minha melhor amiga, também nascida e criada no Brasil. Então, já que é assim, nenhuma opinião nunca é unânime.

Espero que tenham gostado! E, se tiverem alguma coisa a acrescentar, por favor, comentem à vontade. 🙂

 

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